Por Roque Amorim
É verde, mas vou dizer que é branco até a hora da morte... Isto lhe parece familiar? Alguma vez você já se percebeu tentando enganar-se a si próprio? Eu, já!
Isto geralmente me acontece quando depois de tomar uma decisão verifico que ela tem conseqüências que eu não gostaria de reconhecer, aí começo a procurar todos os argumentos possíveis para me convencer de que fiz a melhor escolha e também para afastar de minha consciência a verdade incômoda. E, algumas vezes, quando tenho que reconhecer publicamente que aquela não foi a melhor opção possível, tendo a atribuir a responsabilidade de minha escolha a outras pessoas ou às circunstâncias ao meu redor.
Estou convencido de que isto não acontece apenas comigo... Aliás, um exemplo recente me motivou a pensar neste tema. Há alguns meses Sharon vinha dando sinais para Christian de que estava interessada nele. E não estou falando de sinais discretos, qualquer um ao redor perceberia de forma clara a mensagem. Por sua vez, Christian deixava claro para Sharon que ele queria continuar solteiro... Acontece, porém, que Christian adoeceu e Sharon desdobrou-se para cuidar dele...
Uma semana depois de recuperar-se, Christian decidiu namorar Sharon... Há um mês atrás, nos primeiros dias de namoro, Christian e eu almoçávamos juntos e sem que ninguém mencionasse o nome de Sharon, meu amigo começou a descrever as qualidades dela. Ouvi com toda atenção e respeito, entretanto, era claro que aquele discurso todo era mais para ele mesmo do que para mim, que também conheço Sharon.
Semana passada, notei que Sharon e Christian sentaram em lados opostos na sala de aula. Durante o almoço, eles sentaram em mesas separadas e perguntei a Christian o que estava acontecendo. Ele me disse que haviam terminado o namoro. Como permaneci em silêncio, ele continuou falando e disse que o peso dos estudos não lhe permitia um relacionamento mais sério.
Do meu ponto de vista, o que aconteceu entre Sharon e Christian é bastante simples. Por gratidão, ele decidiu atender ao desejo dela e iniciaram um namoro. Desde o início Christian sabia que eles não tinham muita coisa em comum, mas tentou convencer-se a si mesmo das qualidades de Sharon. Qualidades que apenas ele conseguia ver. E não que ela seja uma pessoa ruim, apenas não é em nada parecida com aquilo que ele espera de uma garota.
Pois é, assim como Christian, eu também já me enganei várias vezes e por algum tempo persisti no erro, cego para a verdade... Por que isto acontece? Sinceramente, não sei... Mas sei que nada melhor do que ampliar o nosso senso de realidade... Por mais difícil que isto seja.
Enfrentar a realidade não é apenas uma característica das pessoas fortes, é também característica das pessoas saudáveis... Por mais fácil que seja distorcer ou negar a realidade, a verdade sempre vai bater à nossa porta e aí teremos a opção de continuar nos enrolando ainda mais na fantasia ou assumir a realidade mesmo que ela signifique o reconhecimento do fato de que erramos, somos limitados e não tão brilhantes como gostaríamos de ser...
Eu erro! Você erra... Dê-se o direito de errar e rir de si mesmo. A vida é curta e apesar disto pode ser cheia de aprendizagens que dão sentido a cada minuto. Errar e, com bom humor, assumir o erro, talvez seja o melhor jeito de dizer para si mesmo que vale a pena viver!
É verde, mas vou dizer que é branco até a hora da morte... Isto lhe parece familiar? Alguma vez você já se percebeu tentando enganar-se a si próprio? Eu, já!
Isto geralmente me acontece quando depois de tomar uma decisão verifico que ela tem conseqüências que eu não gostaria de reconhecer, aí começo a procurar todos os argumentos possíveis para me convencer de que fiz a melhor escolha e também para afastar de minha consciência a verdade incômoda. E, algumas vezes, quando tenho que reconhecer publicamente que aquela não foi a melhor opção possível, tendo a atribuir a responsabilidade de minha escolha a outras pessoas ou às circunstâncias ao meu redor.
Estou convencido de que isto não acontece apenas comigo... Aliás, um exemplo recente me motivou a pensar neste tema. Há alguns meses Sharon vinha dando sinais para Christian de que estava interessada nele. E não estou falando de sinais discretos, qualquer um ao redor perceberia de forma clara a mensagem. Por sua vez, Christian deixava claro para Sharon que ele queria continuar solteiro... Acontece, porém, que Christian adoeceu e Sharon desdobrou-se para cuidar dele...
Uma semana depois de recuperar-se, Christian decidiu namorar Sharon... Há um mês atrás, nos primeiros dias de namoro, Christian e eu almoçávamos juntos e sem que ninguém mencionasse o nome de Sharon, meu amigo começou a descrever as qualidades dela. Ouvi com toda atenção e respeito, entretanto, era claro que aquele discurso todo era mais para ele mesmo do que para mim, que também conheço Sharon.
Semana passada, notei que Sharon e Christian sentaram em lados opostos na sala de aula. Durante o almoço, eles sentaram em mesas separadas e perguntei a Christian o que estava acontecendo. Ele me disse que haviam terminado o namoro. Como permaneci em silêncio, ele continuou falando e disse que o peso dos estudos não lhe permitia um relacionamento mais sério.
Do meu ponto de vista, o que aconteceu entre Sharon e Christian é bastante simples. Por gratidão, ele decidiu atender ao desejo dela e iniciaram um namoro. Desde o início Christian sabia que eles não tinham muita coisa em comum, mas tentou convencer-se a si mesmo das qualidades de Sharon. Qualidades que apenas ele conseguia ver. E não que ela seja uma pessoa ruim, apenas não é em nada parecida com aquilo que ele espera de uma garota.
Pois é, assim como Christian, eu também já me enganei várias vezes e por algum tempo persisti no erro, cego para a verdade... Por que isto acontece? Sinceramente, não sei... Mas sei que nada melhor do que ampliar o nosso senso de realidade... Por mais difícil que isto seja.
Enfrentar a realidade não é apenas uma característica das pessoas fortes, é também característica das pessoas saudáveis... Por mais fácil que seja distorcer ou negar a realidade, a verdade sempre vai bater à nossa porta e aí teremos a opção de continuar nos enrolando ainda mais na fantasia ou assumir a realidade mesmo que ela signifique o reconhecimento do fato de que erramos, somos limitados e não tão brilhantes como gostaríamos de ser...
Eu erro! Você erra... Dê-se o direito de errar e rir de si mesmo. A vida é curta e apesar disto pode ser cheia de aprendizagens que dão sentido a cada minuto. Errar e, com bom humor, assumir o erro, talvez seja o melhor jeito de dizer para si mesmo que vale a pena viver!
Muito profundo seu pensamento. Obrigado
ResponderExcluirMeu amigo Roque ,amei o texto . beijos
ResponderExcluirbelissíma esta sua forma de dar um balão publicamente a uma certa pessoa.
ResponderExcluirgostei de ler seus sentimentos amorosos, continue assim
esse texto muito profundo. COMTINUI COLOCANDO ESSES TEXTO .
ResponderExcluirMUITO BOA A REFLEXÃO, PARABÉNS, CONTINUE COMPARTILHANDO CONOSCO, SEUS ESCRITOS!!! ABRAÇOS!!!
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