Pinturas da coleção particular do "Barão das comunicações" em exposição na BM&FBOVESPA.
No Espaço Cultural BM&FBOVESPA, a bolsa de valores de São Paulo, quatro seguranças vestidos de preto vigiavam atentamente tudo e a todos. Ali naquela sala estavam algumas das obras primas originais de Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Anita Mafaltti entre outros. Além da grandiosidade inquestionável daquelas obras de arte, tal coleção foi feita durante toda a vida do jornalista Roberto Marinho, o fundador da Rede Globo de Televisão, entre outros empreendimentos na área de comunicações que se tornaram presentes no dia-a-dia de todos os brasileiros.
Império de Vênus
Na mitologia grega, Vênus é a deusa que rege as artes, o amor e a fartura financeira. No sistema solar Vênus representa o planeta que mais reflete a luz do Sol e brilha como uma estrela. Atualmente vemos todos os dias na televisão fundada por Roberto Marinho dois planetas no sistema solar que se chocam e formam o logotipo dessa emissora: é Vênus ! O jornalista Roberto Marinho fundou um dos maiores impérios de comunicações do mundo, entretanto a coleção de obras de arte que ele fez durante a vida é mais conhecida por parte de intelectuais. Geralmente quem gosta de ler já deve ter visto algo a respeito dessa famosa coleção, que é uma das maiores do Brasil. O homem que criou a emissora de televisão apelidada de "Vênus Platinada", também era apaixonado pela pintura, a escultura e todas as formas de expressões artísticas. A coleção de Roberto Marinho tem mais de 1.300 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos e objetos. São obras renomadas de artistas nacionais e internacionais. Quando morreu no início de 2003, Roberto Marinho era membro da Academia Brasileira de Letras e um dos homens mais ricos do mundo.
Para o povo ver
Reconhecendo devidamente a importância da escolha do jornalista Roberto Marinho, a BM&FBOVESPA trouxe para São Paulo 28 telas que compõem essa coleção. Trata-se de um recorte com obras de 17 artistas que retrataram o panorama da vida cultural do Brasil ao longo do século XX. A exposição foi durante o período de 22 de outubro de 2009 a 29 de janeiro de 2010. Com visitação gratuíta, o povo pôde apreciar as obras originais dos seguintes artistas:
Tarsila do Amaral - "O Touro" de 1925.
Cândido Portinari - "Espantalho" de 1940, "Flores com fundo azul" de 1950 e "A Barca" de 1945.
Alberto da Veiga Guinard - "Noite de São João" de 1961.
Iberê Camargo - "Vortice I" de 1973, "Garrafas" de 1957.
Lasar Segall - "Kadish' de 1918, "Sem Título" de 1913.
Di Cavalcanti - "Nu" de 1940, "Sem Título" de 1938.
Anita Malfatti - "Sem Título" de 1920.
Tomie Ohtake - 'Sem Título" de 1970.
Manabu Mabe - " Sem Título" de 1959.
Ismael Nery - "Nós" de 1926.
Ernesto De Fiori - "Sem Título" de 1943.
Antonio Bandeira - "A grande cidade" de 1961, "Cidade iluminada" de 1962.
José Pancetti - "Represa Santo Amaro" de 1957, "Abaeté" de 1957,
"Série Bahia" de 1951 e
"Boneco" de 1939.
José Pancetti foi um dos maiores pintores de imagens marítimas que o Brasil teve e era amigo pessoal de Roberto Marinho. Também é de autoria de Pancetti a tela predileta do jornalista, "O Boneco", sobre o qual Roberto Marinho sempre dizia:
"- Toda vez que olho esse pequeno quadro, tenho a comovida sensação de está olhando para dentro de mim mesmo (...) pois que dentro desse boneco há um menino, envolto de solidão, mistério e fantasia."
Além da paixão
Pode-se perceber que o jornalista Roberto Marinho se empenhou em valorizar e preservar o patrimônio histórico e cultural brasileiro. A pintura "O Touro" de Tarsila do Amaral estava em posse da família de um grande intelectual na Rússia e Roberto Marinho conseguiu trazê-la de volta para o Brasil. Ainda na escola todos nós estudamos algo relacionado aos artistas aqui citados, todos vão lembrar que viram muitas vezes essas obras de artes reproduzidas nos livros didáticos. Há dois anos atrás eu estudava na "Escola Leonardo das Dores" em Esperantina - Piauí e debatíamos muito sobre a importância da arte para a sociedade. Só apartir daí é que fiquei sabendo que as grandes mudanças que beneficiam a humanidade têm início quando os artistas se expressam através da pintura, da escultura, da música e das letras. Foi isso o que aconteceu com o movimento chamado Renascença na Europa, e até mesmo a Revolução Francesa. Talvez esteja aí a maior missão que a arte desempenha na sociedade. Analizando por esse ângulo podemos então entender quando uma obra de arte é vendida por muitos milhões de dólares. São muitos os que acreditam que Deus se comunica com as pessoas através de uma obra de arte. Assim também podemos entender o fato da arte ser imortal e universal, um exemplo disso são as pinturas rupestres que existem pelo mundo afora há milhares de anos.
O Espaço Cultural
Consolidando-se como centro de divulgação aberto às várias tendências e escolas, o Espaço Cultural BM&FBOVESPA proporciona aos visitantes a oportunidade de apreciar obras de renomados artistas nacionais e internacionais, além de mostras de cunho histórico. Durante o ano de 2008 foram realizadas quatro exposições, reunindo assim mais de 30 mil visitantes. Inaugurado em janeiro de 2002, o Espaço Cultural BM&FBOVESPA já recebeu artistas que vão de Anita Malfatti a Cândido Portinari, passando por Di Cavalcanti, Benedito Calixto, entre outros.
Visite o Espaço Cultural BM& FBOVESPA:
Praça Antonio Prado, 48
Rua XV de Novembro, 275
Centro
São Paulo - SP
Próximo à estação São Bento do metrô.
visite@bovespa.com.br
www.bmfbovespa.com.br
Agradecemos à Mariana Quaranta (gerente de imprensa da BM&BOVESPA), que gentilmente tomou todas as providências para atender ao nosso pedido para fazermos esta reportagem.
Império de Vênus
Na mitologia grega, Vênus é a deusa que rege as artes, o amor e a fartura financeira. No sistema solar Vênus representa o planeta que mais reflete a luz do Sol e brilha como uma estrela. Atualmente vemos todos os dias na televisão fundada por Roberto Marinho dois planetas no sistema solar que se chocam e formam o logotipo dessa emissora: é Vênus ! O jornalista Roberto Marinho fundou um dos maiores impérios de comunicações do mundo, entretanto a coleção de obras de arte que ele fez durante a vida é mais conhecida por parte de intelectuais. Geralmente quem gosta de ler já deve ter visto algo a respeito dessa famosa coleção, que é uma das maiores do Brasil. O homem que criou a emissora de televisão apelidada de "Vênus Platinada", também era apaixonado pela pintura, a escultura e todas as formas de expressões artísticas. A coleção de Roberto Marinho tem mais de 1.300 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos e objetos. São obras renomadas de artistas nacionais e internacionais. Quando morreu no início de 2003, Roberto Marinho era membro da Academia Brasileira de Letras e um dos homens mais ricos do mundo.
Para o povo ver
Reconhecendo devidamente a importância da escolha do jornalista Roberto Marinho, a BM&FBOVESPA trouxe para São Paulo 28 telas que compõem essa coleção. Trata-se de um recorte com obras de 17 artistas que retrataram o panorama da vida cultural do Brasil ao longo do século XX. A exposição foi durante o período de 22 de outubro de 2009 a 29 de janeiro de 2010. Com visitação gratuíta, o povo pôde apreciar as obras originais dos seguintes artistas:
Tarsila do Amaral - "O Touro" de 1925.
Cândido Portinari - "Espantalho" de 1940, "Flores com fundo azul" de 1950 e "A Barca" de 1945.
Alberto da Veiga Guinard - "Noite de São João" de 1961.
Iberê Camargo - "Vortice I" de 1973, "Garrafas" de 1957.
Lasar Segall - "Kadish' de 1918, "Sem Título" de 1913.
Di Cavalcanti - "Nu" de 1940, "Sem Título" de 1938.
Anita Malfatti - "Sem Título" de 1920.
Tomie Ohtake - 'Sem Título" de 1970.
Manabu Mabe - " Sem Título" de 1959.
Ismael Nery - "Nós" de 1926.
Ernesto De Fiori - "Sem Título" de 1943.
Antonio Bandeira - "A grande cidade" de 1961, "Cidade iluminada" de 1962.
José Pancetti - "Represa Santo Amaro" de 1957, "Abaeté" de 1957,
"Série Bahia" de 1951 e
"Boneco" de 1939.
"- Toda vez que olho esse pequeno quadro, tenho a comovida sensação de está olhando para dentro de mim mesmo (...) pois que dentro desse boneco há um menino, envolto de solidão, mistério e fantasia."
Além da paixão
Pode-se perceber que o jornalista Roberto Marinho se empenhou em valorizar e preservar o patrimônio histórico e cultural brasileiro. A pintura "O Touro" de Tarsila do Amaral estava em posse da família de um grande intelectual na Rússia e Roberto Marinho conseguiu trazê-la de volta para o Brasil. Ainda na escola todos nós estudamos algo relacionado aos artistas aqui citados, todos vão lembrar que viram muitas vezes essas obras de artes reproduzidas nos livros didáticos. Há dois anos atrás eu estudava na "Escola Leonardo das Dores" em Esperantina - Piauí e debatíamos muito sobre a importância da arte para a sociedade. Só apartir daí é que fiquei sabendo que as grandes mudanças que beneficiam a humanidade têm início quando os artistas se expressam através da pintura, da escultura, da música e das letras. Foi isso o que aconteceu com o movimento chamado Renascença na Europa, e até mesmo a Revolução Francesa. Talvez esteja aí a maior missão que a arte desempenha na sociedade. Analizando por esse ângulo podemos então entender quando uma obra de arte é vendida por muitos milhões de dólares. São muitos os que acreditam que Deus se comunica com as pessoas através de uma obra de arte. Assim também podemos entender o fato da arte ser imortal e universal, um exemplo disso são as pinturas rupestres que existem pelo mundo afora há milhares de anos.
O Espaço Cultural
Consolidando-se como centro de divulgação aberto às várias tendências e escolas, o Espaço Cultural BM&FBOVESPA proporciona aos visitantes a oportunidade de apreciar obras de renomados artistas nacionais e internacionais, além de mostras de cunho histórico. Durante o ano de 2008 foram realizadas quatro exposições, reunindo assim mais de 30 mil visitantes. Inaugurado em janeiro de 2002, o Espaço Cultural BM&FBOVESPA já recebeu artistas que vão de Anita Malfatti a Cândido Portinari, passando por Di Cavalcanti, Benedito Calixto, entre outros.
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Praça Antonio Prado, 48
Rua XV de Novembro, 275
Centro
São Paulo - SP
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Por Paulo Machado
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