Estão sendo realizadas hoje, em todo o País, centenas e centenas de manifestações em alusão ao Dia do Trabalho, uma data interpretada por muitos como o Dia do Trabalhador.
É legítimo que existam comemorações por parte das autoridades, uma vez que os indicadores do crescimento do número de empregos vêm crescendo constantemente. Só para exemplificar, dados divulgados ontem pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego indicam que em março passado foram gerados no Piauí 5.475 novas vagas. São trabalhadores com carteira assinada, pois os trabalhadores informais não entram nas estatísticas, uma vez que não é possível dimensionar o tamanho do mercado de suas múltiplas atividades.
O setor que mais cresceu foi o da construção civil, que ofereceu quase a metade de todas as vagas geradas, seguido pelo setor de serviços. Explica-se esse crescimento por conta dos programas habitacionais que estão em execução em todo o Estado. Para se ter uma ideia, apenas o Jacinta Andrade, um conjunto habitacional que está sendo construído na região do Santa Maria da Codipi, terá quatro mil casas quando estiver concluído. Será maior que a grande maioria das cidades piauienses e já está sendo considerado como o maior conjunto habitacional da América Latina.
O setor de serviços cresceu também porque as pessoas estão trabalhando mais e tendo renda e, sendo assim, podem consumir mais, podem frequentar salão de beleza, ir a restaurantes, cinemas e uma série de outras atividades. É justo que o governo comemore os resultados positivos neste setor. Mas, também é legítimo que os trabalhadores queiram melhorias, queiram um salário maior, pois os valores pagos atualmente ainda são irrisórios na maior parte dos casos.
Evidente que a primeira etapa é ter o emprego, para no momento seguinte buscar uma melhor condição de vida. Outra luta que vem sendo encampada pelos trabalhadores é a redução da jornada de trabalho das atuais 44 para 40 horas semanais, sem que isso implique na redução dos salários. Outro fator cobrado constantemente é o respeito à dignidade do trabalhador, pois atualmente muitos patrões ainda tratam os empregados como escravos, sem respeitar a sua condição de ser humano.
Enfim, o que importa é que a nossa sociedade está evoluindo e os conflitos de interesses entre empregados e empregadores vai gerar uma relação mais justa, menos exploradora.
É legítimo que existam comemorações por parte das autoridades, uma vez que os indicadores do crescimento do número de empregos vêm crescendo constantemente. Só para exemplificar, dados divulgados ontem pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego indicam que em março passado foram gerados no Piauí 5.475 novas vagas. São trabalhadores com carteira assinada, pois os trabalhadores informais não entram nas estatísticas, uma vez que não é possível dimensionar o tamanho do mercado de suas múltiplas atividades.
O setor que mais cresceu foi o da construção civil, que ofereceu quase a metade de todas as vagas geradas, seguido pelo setor de serviços. Explica-se esse crescimento por conta dos programas habitacionais que estão em execução em todo o Estado. Para se ter uma ideia, apenas o Jacinta Andrade, um conjunto habitacional que está sendo construído na região do Santa Maria da Codipi, terá quatro mil casas quando estiver concluído. Será maior que a grande maioria das cidades piauienses e já está sendo considerado como o maior conjunto habitacional da América Latina.
O setor de serviços cresceu também porque as pessoas estão trabalhando mais e tendo renda e, sendo assim, podem consumir mais, podem frequentar salão de beleza, ir a restaurantes, cinemas e uma série de outras atividades. É justo que o governo comemore os resultados positivos neste setor. Mas, também é legítimo que os trabalhadores queiram melhorias, queiram um salário maior, pois os valores pagos atualmente ainda são irrisórios na maior parte dos casos.
Evidente que a primeira etapa é ter o emprego, para no momento seguinte buscar uma melhor condição de vida. Outra luta que vem sendo encampada pelos trabalhadores é a redução da jornada de trabalho das atuais 44 para 40 horas semanais, sem que isso implique na redução dos salários. Outro fator cobrado constantemente é o respeito à dignidade do trabalhador, pois atualmente muitos patrões ainda tratam os empregados como escravos, sem respeitar a sua condição de ser humano.
Enfim, o que importa é que a nossa sociedade está evoluindo e os conflitos de interesses entre empregados e empregadores vai gerar uma relação mais justa, menos exploradora.
Fonte: Jornal O DIA
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