Francisco Mesquita de Oliveira, natural de Esperantina, professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), desde 2008, no Departamento de Ciências Sociais do Centro de Ciências Humanas e Letras, licenciado em História, pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) e, mestre em Ciência Política, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), defendeu tese de doutorado no dia 4 de novembro de 2010, na UFPE, em Recife.
Francisco Mesquita concluiu o doutorado no Programa de Pós-graduação em Sociologia orientado pelo Prof. Drº Joanildo A. Burity, com a tese: "Ações coletivas, cultura política e movimentos sociais: disputa de significado e antagonismo no âmbito da reforma urbana". Entende-se por ações coletivas, práticas de agrupamento de indivíduos em torno de demandas comuns e racionalidade estratégica. Tais práticas podem ocorrer meio à disputa antagônica ou de forma cooperada, ou, ainda, das duas maneiras, em distintos momentos.
A pesquisa foi realizada nos municípios de Recife e de Fortaleza no âmbito do diálogo da sociedade civil com as gestões públicas desses municípios. O centro desse estudo consiste no exame minucioso da relação dos movimentos sociais urbanos com o Estado, na esfera do direito social de habitação e a intensa inteiração deles com a gestão pública.
O referido estudo contribui para se entender a mudança do perfil dos atores sociais coletivos, ocorrida nos anos 1990, no Brasil. Tais mudanças impuseram nova postura aos movimentos sociais urbanos, na relação com o Estado, resvalando para parcerias, convênios, contrato e participação em execução de políticas públicas estatais.
"Por um lado, esses processos contribuíram para democratizar mais ainda o Estado, por outro, democratizaram também a sociedade civil, mas não deixam de aportarem inúmeros desafios tanto para a sociedade quanto ao Estado, na perspectiva de efetivação dos diretos sociais de cidadania, uma conquista da sociedade", conclui o professor Francisco Mesquita.
Francisco Mesquita concluiu o doutorado no Programa de Pós-graduação em Sociologia orientado pelo Prof. Drº Joanildo A. Burity, com a tese: "Ações coletivas, cultura política e movimentos sociais: disputa de significado e antagonismo no âmbito da reforma urbana". Entende-se por ações coletivas, práticas de agrupamento de indivíduos em torno de demandas comuns e racionalidade estratégica. Tais práticas podem ocorrer meio à disputa antagônica ou de forma cooperada, ou, ainda, das duas maneiras, em distintos momentos.
A pesquisa foi realizada nos municípios de Recife e de Fortaleza no âmbito do diálogo da sociedade civil com as gestões públicas desses municípios. O centro desse estudo consiste no exame minucioso da relação dos movimentos sociais urbanos com o Estado, na esfera do direito social de habitação e a intensa inteiração deles com a gestão pública.
O referido estudo contribui para se entender a mudança do perfil dos atores sociais coletivos, ocorrida nos anos 1990, no Brasil. Tais mudanças impuseram nova postura aos movimentos sociais urbanos, na relação com o Estado, resvalando para parcerias, convênios, contrato e participação em execução de políticas públicas estatais.
"Por um lado, esses processos contribuíram para democratizar mais ainda o Estado, por outro, democratizaram também a sociedade civil, mas não deixam de aportarem inúmeros desafios tanto para a sociedade quanto ao Estado, na perspectiva de efetivação dos diretos sociais de cidadania, uma conquista da sociedade", conclui o professor Francisco Mesquita.
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