10 de agosto de 2009

Encontro discutiu planejamento da produção sustentável do babaçu e a sociobiodiversidade no Piauí.

Os produtos de sociobiodiversidade tem sido centro de muitas discussões tanto em Brasília como nos governos estaduais. Para tratar deste tema no Piauí, aconteceu hoje (10 de agosto), às 9hrs da manhã, o EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí – se reuniu com diversas representações para a apresentação do Plano Nacional de Promoção das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade e do Plano de Ação para a Cadeia do Babaçu no Estado, conciliando desenvolvimento sustentável, geração de renda e inclusão social.

Participaram do encontro representantes dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Combate à Fome além de representantes da Seplan, SDR, EMBRAPA, INCRA, CONAB, Fome Zero, Sebrae, MIQCB (Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu), prefeituras de União, Esperantina e São João do Arraial, CEPES (Centro de Educação Popular Esperantinense) e da agricultura familiar.

Segundo o Consultor do Plano Nacional de Sociobiodiversidade, João Morita, a proposta é apresentar o plano nacional, seus objetivos, especificar as potencialidades do plano para o babaçu e quais os municípios prioritários no Piauí.

A sociobiodiversidade trata-se de bens e serviços produzidos em uma relação sustentável levando em conta os trabalhos de comunidades tradicionais e agricultores familiares em relação harmônica, onde se possa criar uma cadeia de produção que respeite as especificidades culturais e territoriais.

O EMATER/PI vem fazendo trabalhos que levam em conta o desenvolvimento sustentável e, acima de tudo, o trabalho com o agricultor familiar. O melhoramento e o processamento da polpa de umbu em comunidades quilombolas do interior do Piauí são exemplos que podem ser citados dos projetos que tem como lógica de trabalho o aproveitamento racional dos recursos naturais do Estado.
“O importante deste tipo de iniciativa é, principalmente, despertar a proteção do meio ambiente, o respeito ao trabalhador no campo e consolidar políticas públicas que garantam esses direitos visando o planejamento para o futuro e as próximas gerações. Acredito muito no trabalho integrado dos diversos órgãos do Governo Federal, Estadual e Municipal em parceria com os movimentos sociais”, afirma o Diretor Geral do EMATER, Francisco Guedes.

Fonte: EMATER

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