Presença praticamente obrigatória na caipirinha, a Caninha 51 tornou-se um símbolo nacional. Graças ao slogan “uma boa ideia”, ganhou fama até entre aqueles que não bebem álcool. Há 50 anos, quando foi criada, sua dose não custava mais que alguns centavos. Hoje, as aguardentes podem ser tão valiosas quanto um uísque 12 anos. Pingófilos, apreciem esta história com moderação.
1945 - Com o fim da Segunda Guerra, o Brasil foi invadido pelo uísque importado. Ainda com a autoestima em baixa, marcas nacionais de cachaça lançaram garrafas e rótulos com aparência do destilado.
1959 - Criada em Pirassununga, interior de São Paulo, a origem do nome da 51 se perdeu no tempo – nem a empresa sabe a versão correta. Muitos associam seu nome com o galo, número 51 no jogo do bicho. Mais de 100 marcas de cachaça do Brasil usam nomes com número
1972 - Lei estabelece a graduação alcoólica e os padrões de qualidade e identidade das aguardentes nacionais.
1978 - “Uma boa ideia”. Foi neste ano em que a agência Lage Stabel & Guerrero criou o slogan que popularizou a marca
1990 - Começa a ser exportada para outros países. Hoje está presente em mais de 30 Depois do Brasil, Portugal e Alemanha são os maiores consumidores
1998 - É lançada a capirinha mix 51, uma caipirinha em pó. Basta adicionar a cachaça
2001 - A escola Imperatriz Leopoldinense foi campeã do Carnaval carioca tendo a cachaça como tema do desfile
2008 - A onda agora é cachaça envelhecida. A empresa lança uma linha envelhecida em barris de carvalho
2009 - Hoje, um terço da cachaça produzida no mundo é 51, mesmo tendo perdido espaço para rivais. É também o 3º destilado mais consumido, atrás da vodca e uísque
Fonte: revista galileu
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