Os candidatos que representam os grupos políticos mais tradicionais e influentes do Estado programam campanhas eleitorais milionárias. João Vicente Claudino (PTB), Wilson Martins (PSB) e Silvio Mendes (PSDB) declararam previsões de gastos que, somadas, atingem a exorbitante cifra de R$ 30,3 milhões.
Não há surpresas na lista. Representante de um grande conglomerado empresarial, o senador João Vicente Claudino estima gastos de R$ 12,3 milhões na segunda empreitada eleitoral da sua vida. A primeira foi ao Senado, no ano de 2006, quando gastou mais de R$ 3 milhões.
O segundo da lista é o atual governador Wilson Martins (PSB). Eleito vice-governador em outubro de 2006, Martins herdou o Palácio de Karnak em março deste ano, quando Wellington Dias (PT) deixou o cargo para concorrer ao Senado.
Ao registrar a candidatura à reeleição, o governador declarou uma previsão de R$ 10 milhões em gastos. Significa 35% a mais do que o Wellington Dias gastou há quatro anos na campanha de reeleição.
Em terceiro da lista, aparece o ex-prefeito de Teresina, Silvio Mendes, do PSDB. Na campanha de reeleição para o executivo da capital, o tucano declarou quase R$ 811 mil em despesas finais. Para a disputa ao Governo do Estado, estima gastar R$ 8 milhões.
Na declaração de bens, o senador, que é filho de um dos empresários mais ricos do Nordeste, disse ter R$ 447,9 mil de bens e poupança.
A vereadora Teresa Britto (PV) informou gastos de R$ 5 milhões com a candidatura e Geraldo Carvalho (PSTU) disse que terá despesas de R$ 50 mil. Na última hora, a professora Lourdes Melo (PCO) registrou candidatura e terá orçamento de R$ 5 mil com as eleições majoritárias.
Minutos antes das 19 horas, a movimentação foi intensa no protocolo do Tribunal. Apenas o Psol não conseguiu registrar candidaturas por dificuldades de documentação.
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