
A sociedade piauiense não aceita mais o retrocesso, não aceita que as receitas estaduais estejam atreladas exclusivamente, ou quase que exclusivamente, aos repasses do governo federal.
A arrecadação própria triplicou nos últimos anos, saltando de cerca de R$ 40 milhões para mais de R$ 120 milhões. E caminha a passos largos para chegar até o final deste ano aos R$ 150 milhões, igualando-se às transferências constitucionais. Isso faz a diferença porque permite ao governo estadual fazer investimentos próprios em novas escolas, na melhoria dos serviços de saúde, na construção e reforma de estradas e na adoção de novos serviços, como a assistência aos portadores de necessidades especiais, uma modalidade de atendimento que não existia e que hoje é elogiada por todos graças à inclusão propiciada a milhares de pessoas que precisam e que merecem ajuda, e que antes pareciam não existir para o poder público.
O próximo governante terá a sua marca, a sua forma de trabalhar, porque isso é comum a todos os administradores, a todas as pessoas. Mas ele não poderá esquecer de dar sequência aos programas e serviços executados pelo atual governo. Não significa dizer que será a continuidade do governo de Wellington Dias, mas a continuidade de um modelo de gestão que vem sendo aprovado pela população, haja vista as diversas pesquisas que atestam isso.
O próximo governador, é claro, terá o seu modo de fazer as coisas, mas elas terão que ser direcionadas, focadas para o crescimento econômico do Piauí, para a promoção dos direitos sociais, para a formação de uma infraestrutura que permita a sociedade crescer.
É preciso criar condições para que surjam novos empreendedores, para que mais pessoas tenham condições de ter a sua própria renda e fazer girar a roda da economia, fazendo com que o próprio Estado possa arrecadar mais e, assim, oferecer mais condições de vida digna aos mais necessitados. Este tem que ser um compromisso de quem pretende governar o Piauí, tem que ser um compromisso de quem quer fazer o melhor para o estado e para a sua gente.
Cícero Portela / Jornal O Dia
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