2 de março de 2010

Editorial: Caminho sem volta

Independentemente de quem seja eleito o próximo governador do Piauí em outubro próximo, quer seja um governista ou um oposicionista, ele terá que dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo atual governo em vários setores, principalmente no incremento da economia.

A sociedade piauiense não aceita mais o retrocesso, não aceita que as receitas estaduais estejam atreladas exclusivamente, ou quase que exclusivamente, aos repasses do governo federal.

A arrecadação própria triplicou nos últimos anos, saltando de cerca de R$ 40 milhões para mais de R$ 120 milhões. E caminha a passos largos para chegar até o final deste ano aos R$ 150 milhões, igualando-se às transferências constitucionais. Isso faz a diferença porque permite ao governo estadual fazer investimentos próprios em novas escolas, na melhoria dos serviços de saúde, na construção e reforma de estradas e na adoção de novos serviços, como a assistência aos portadores de necessidades especiais, uma modalidade de atendimento que não existia e que hoje é elogiada por todos graças à inclusão propiciada a milhares de pessoas que precisam e que merecem ajuda, e que antes pareciam não existir para o poder público.

O próximo governante terá a sua marca, a sua forma de trabalhar, porque isso é comum a todos os administradores, a todas as pessoas. Mas ele não poderá esquecer de dar sequência aos programas e serviços executados pelo atual governo. Não significa dizer que será a continuidade do governo de Wellington Dias, mas a continuidade de um modelo de gestão que vem sendo aprovado pela população, haja vista as diversas pesquisas que atestam isso.

O próximo governador, é claro, terá o seu modo de fazer as coisas, mas elas terão que ser direcionadas, focadas para o crescimento econômico do Piauí, para a promoção dos direitos sociais, para a formação de uma infraestrutura que permita a sociedade crescer.

É preciso criar condições para que surjam novos empreendedores, para que mais pessoas tenham condições de ter a sua própria renda e fazer girar a roda da economia, fazendo com que o próprio Estado possa arrecadar mais e, assim, oferecer mais condições de vida digna aos mais necessitados. Este tem que ser um compromisso de quem pretende governar o Piauí, tem que ser um compromisso de quem quer fazer o melhor para o estado e para a sua gente.

Cícero Portela / Jornal O Dia

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