30 de março de 2010

Wellington admite repensar decisão de ficar no governo

Durante a solenidade de inauguração da Reforma do Hospital do Mocambinho, na manhã desta terça-feira, o governador Wellington Dias admitiu que pode reconsiderar sua decisão de permanecer no governo até o fim do mandato, o que o impediria de se candidatar ao Senado Federal nas eleições de outubro.

A mudança de postura do governador ocorreu após a reunião realizada ontem com o presidente Lula, em Brasília, da qual participaram outros governadores e ministros, dentre eles a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.

Numa conversa reservada, Lula teria pedido a Wellington que mudasse de ideia e tentasse uma cadeira de senador. O presidente argumentou que, caso Dilma seja eleita, ela precisará de uma base forte no Congresso Nacional e, portanto, a desistência do governador piauiense de disputar o Senado seria um grande desperdício, uma vez que ele aparece na liderança de todas as pesquisas de intenções de voto realizadas no Estado.

Esta decisão - de permanecer ou sair do Palácio de Karnak - está intimamente relacionada a outra ainda mais importante, a escolha do nome indicado da base aliada para concorrer a sua sucessão.

Para tratar de tão polêmica questão, foi agendado para hoje um novo almoço entre as lideranças dos partidos que dão apoio ao governo do PT. Especula-se que, nesse encontro, o governador poderá, enfim, decidir quem será o escolhido para dar continuidade ao seu projeto de governo.

Prevista inicialmente para ser decidida no dia 19 de março, a questão foi adiada novamente em função da falta de um consenso entre os diversos partidos governistas, que tinham quatro fortes opções postas na mesa: o senador João Vicente Claudino (PTB), o vice-governador Wilson Martins (PSB), o secretário de Educação Antônio José Medeiros (PT) e o deputado federal Marcelo Castro (PMDB).

Desde aquela data, pouca coisa mudou. Apenas os petistas decidiram trocar novamente o pré-candidato da sigla - saiu Antônio José, entrou Antônio Neto, ex-secretário de Fazenda, que foi o primeiro nome a ser lançado pelo PT.

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