Virada Cultural, a festa do tamanho de São Paulo.
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| Multidão na virada cultural |
No ano de 2005, a Prefeitura Municipal de São Paulo criou a Virada Cultural, inspirada na "Nuit Blanche" de Paris. Na capital francesa o evento nasceu em 2002 e acontece no primeiro sábado de outubro, data que marca o fim do verão, e "nuit blanche" significa uma noite passada em claro. Na sexta edição da Virada Cultural, os organizadores do evento acertaram muitos pontos, como a contratação de atrações de diversos estilos musicais por exemplo, mas ainda há outras coisas que precisam melhorar. O evento deste ano teve alguns incidentes lamentáveis. Apesar de tudo, o povo saiu de casa e foi para as ruas em busca da diversão e da alegria. Segundo os especialistas em eventos deste porte, cerca de 4 milhões de pessoas prestigiaram a sexta edição da Virada Cultural. Na noite de sábado a região onde se localiza a maioria dos palcos, entre a Praça da República e Avenida São João, Centro da cidade, criou-se o efeito que os especialistas denominam de "panela de pressão", ou seja, uma multidão gigantesca onde se tem extrema dificuldade de locomoção. Alguns slogans da VIRADA CULTURAL são: "24 horas de eventos ininterruptos na cidade que não pára nunca." Ou ainda: "Para onde você vira, tem virada"
Palco do Rock
Sem dúvida o palco do rock foi o mais visitado. Os fãs deste estilo musical parece que fizeram uma vigilia de 24 horas no local, eles sabiam que estavam diante de uma oportunidade rara, onde podiam apreciar os shows de grandes ídolos do pop rock. Pelo palco passaram 12 atrações, inclusive internacionais como Grand Mothers, Big Brother & The Holding Co., L. A. Guns e Krisium. Também houve a apresentação de bandas nacionais como CPM 22 e Raimundos. Mas a Avenida São João explodiu mesmo foi com as apresentações da roqueira baiana Pitty e da banda Titãs, a última a se apresentar. A avenida inteira cantou uma das músicas mais famosas dos Titãs, onde toda a multidão cantava em coro: "Homem que mata, capitalismo selvagem." E naquele local o homem literalmente matou. Na noite de sábado o adolescente Alexandre Alves Santos foi morto esfaquedo numa briga onde muitos outros sairam feridos. Foi o primeiro homicidio registrado na história da Virada Cultural. No palco do rock a multidão era composta na maioria por jovens adolescentes. Muitos eram tatuados. Era a reunião da tribo exótica do rock. Ao longo da avenida abria-se muitas rodas e muitos jovens simulavam uma briga com muita porrada e agressões. Isso acontecia quando a banda cantava os refrões ou quando se executava um solo de guitarra. Era uma brincadeira, mas com apologia à violência. Apesar da tragédia, a festa continuou vigorosamente. Na Virada Cultural os Titãs mostraram porquê a banda conquistou todo o Brasil e se mantém na atualidade.
Palco da Nostalgia
Pelo palco da saudade no Largo do Arouche passaram ícones do estilo brega e da Jovem Guarda, como Vanusa, Wanderléia, Valdirene e Jerry Adriani. Mas o local ferveu mesmo na noite de sábado quando se apresentaram Luiz Caldas e Sidney Magal. O primeiro tem na bagagem o tema da novela Tieta e o segundo o de Rainha da Sucata, ambas apresentadas pela Rede Globo no final da década de 1980, quando o Brasil eo mundo inteiro vivenciavam o auge da Lambada. Magal levou para o palco uma dançarina vestida de cigana enquanto ele cantava Sandra Rosa Madalena. Em matéria sobre o evento, o jornal O Estado de São Paulo disse que "Sidney Magal éo ponto alto do brega". Luiz Caldas, o criador do axé music, apresentou um show onde cantou de tudo, inclusive Fricote, onde os versos dizem: "Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear..." A cantora Vanusa cantou uma música do saudoso Antonio Marcos. Vanusa disse que está em andamento um projeto onde ela pretende reunir vários cantores para gravarem um disco com os grandes sucessos de Antonio Marcos. -"Precisamos fazer isso, pois Antonio Marcos está sendo esquecido", disse Vanusa.
Palco do Reggae
Instalado na Rua Barão de Limeira, o palco do estilo musical criado por Bob Marley trouxe diretamente da Jamaica os maiores nomes do Reggae, como Pablo Moses, Fully Fullwood, Djambi, Clinton Fearon e Big Youth. No Brasil, o Maranhão é considerado a Jamaica brasileira em se tratando do Reggae, e diretamente do Maranhão se apresentou nesse palco a banda Tribo de Jah. No fimal da década de 1980, a Lambada contagiou o mundo inteiro, menos o Maranhão, o qual se manteve fiel ao ritmo de Bob Marley. No palco do Reggae também se apresentou a primeira formação da banda Cidade Negra, que cantou as músicas do disco "Lute para viver", gravado em 1991.
Palco do Samba
Na Praça da República, o palco do Samba também foi muito visitado. Por lá passaram artistas como: Jair Rodrigues, Paulo Vanzolini, Elza Soares, Leandro Sapucay, Arlindo Cruz, entre outros.
Living Colour
Uma das atrações internacionais mais esperadas na Virada Cultural foi a banda americana Living Colour, a qual se apresentou na Praça Julio Prestes. Mick Jagger descobriu e apadrinhou o Living Colour. A banda estourou mundialmente nos anos 90, imortalizando canções como: Cult of personality, Letter, Love rears its ugly head. Seu maior sucesso foi gravado em 1993, a música 'Sunshine of your love' (O brilho do seu amor), que foi trilha sonora do filme True Lies. No palco da Praça Julio Prestes também se apresentaram Simoninha, Zelia Duncan, Toquinho, entre outras atrações.
Mega estrutura
Os números da Virada Cultural assustam. Na edição deste ano foram investidos cerca de R$ 8 milhões. Para divertir o público foram contrarados 982 atrações, que inclui teatro, dança, artes plásticas, intervenções, música, cinema e performances. O público do evento foi estimado em 4 milhões de pessoas, incluindo mais de 300 mil turistas. A Virada Cultural veio para preencher uma lacuna, quando no carnaval São Paulo fica vazia enquanto o Brasil inteiro pára para brincar nessa festa popular. A mega festa de 24 horas chamada de VIRADA CULTURAL está consolidada como uma dos maiores eventos de São Paulo.
Para ver mais sobre a VIRADA CULTURAL procure por videos no YouTube.
Acesse o site oficial do evento:
www.viradacultural.org
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| Palco Rock |
Sem dúvida o palco do rock foi o mais visitado. Os fãs deste estilo musical parece que fizeram uma vigilia de 24 horas no local, eles sabiam que estavam diante de uma oportunidade rara, onde podiam apreciar os shows de grandes ídolos do pop rock. Pelo palco passaram 12 atrações, inclusive internacionais como Grand Mothers, Big Brother & The Holding Co., L. A. Guns e Krisium. Também houve a apresentação de bandas nacionais como CPM 22 e Raimundos. Mas a Avenida São João explodiu mesmo foi com as apresentações da roqueira baiana Pitty e da banda Titãs, a última a se apresentar. A avenida inteira cantou uma das músicas mais famosas dos Titãs, onde toda a multidão cantava em coro: "Homem que mata, capitalismo selvagem." E naquele local o homem literalmente matou. Na noite de sábado o adolescente Alexandre Alves Santos foi morto esfaquedo numa briga onde muitos outros sairam feridos. Foi o primeiro homicidio registrado na história da Virada Cultural. No palco do rock a multidão era composta na maioria por jovens adolescentes. Muitos eram tatuados. Era a reunião da tribo exótica do rock. Ao longo da avenida abria-se muitas rodas e muitos jovens simulavam uma briga com muita porrada e agressões. Isso acontecia quando a banda cantava os refrões ou quando se executava um solo de guitarra. Era uma brincadeira, mas com apologia à violência. Apesar da tragédia, a festa continuou vigorosamente. Na Virada Cultural os Titãs mostraram porquê a banda conquistou todo o Brasil e se mantém na atualidade.
Pelo palco da saudade no Largo do Arouche passaram ícones do estilo brega e da Jovem Guarda, como Vanusa, Wanderléia, Valdirene e Jerry Adriani. Mas o local ferveu mesmo na noite de sábado quando se apresentaram Luiz Caldas e Sidney Magal. O primeiro tem na bagagem o tema da novela Tieta e o segundo o de Rainha da Sucata, ambas apresentadas pela Rede Globo no final da década de 1980, quando o Brasil eo mundo inteiro vivenciavam o auge da Lambada. Magal levou para o palco uma dançarina vestida de cigana enquanto ele cantava Sandra Rosa Madalena. Em matéria sobre o evento, o jornal O Estado de São Paulo disse que "Sidney Magal éo ponto alto do brega". Luiz Caldas, o criador do axé music, apresentou um show onde cantou de tudo, inclusive Fricote, onde os versos dizem: "Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear..." A cantora Vanusa cantou uma música do saudoso Antonio Marcos. Vanusa disse que está em andamento um projeto onde ela pretende reunir vários cantores para gravarem um disco com os grandes sucessos de Antonio Marcos. -"Precisamos fazer isso, pois Antonio Marcos está sendo esquecido", disse Vanusa.
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| Palco do Reggae |
Palco do Reggae
Instalado na Rua Barão de Limeira, o palco do estilo musical criado por Bob Marley trouxe diretamente da Jamaica os maiores nomes do Reggae, como Pablo Moses, Fully Fullwood, Djambi, Clinton Fearon e Big Youth. No Brasil, o Maranhão é considerado a Jamaica brasileira em se tratando do Reggae, e diretamente do Maranhão se apresentou nesse palco a banda Tribo de Jah. No fimal da década de 1980, a Lambada contagiou o mundo inteiro, menos o Maranhão, o qual se manteve fiel ao ritmo de Bob Marley. No palco do Reggae também se apresentou a primeira formação da banda Cidade Negra, que cantou as músicas do disco "Lute para viver", gravado em 1991.
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| Palco do Samba |
Palco do Samba
Na Praça da República, o palco do Samba também foi muito visitado. Por lá passaram artistas como: Jair Rodrigues, Paulo Vanzolini, Elza Soares, Leandro Sapucay, Arlindo Cruz, entre outros.
Living Colour
Uma das atrações internacionais mais esperadas na Virada Cultural foi a banda americana Living Colour, a qual se apresentou na Praça Julio Prestes. Mick Jagger descobriu e apadrinhou o Living Colour. A banda estourou mundialmente nos anos 90, imortalizando canções como: Cult of personality, Letter, Love rears its ugly head. Seu maior sucesso foi gravado em 1993, a música 'Sunshine of your love' (O brilho do seu amor), que foi trilha sonora do filme True Lies. No palco da Praça Julio Prestes também se apresentaram Simoninha, Zelia Duncan, Toquinho, entre outras atrações.
Mega estrutura
Os números da Virada Cultural assustam. Na edição deste ano foram investidos cerca de R$ 8 milhões. Para divertir o público foram contrarados 982 atrações, que inclui teatro, dança, artes plásticas, intervenções, música, cinema e performances. O público do evento foi estimado em 4 milhões de pessoas, incluindo mais de 300 mil turistas. A Virada Cultural veio para preencher uma lacuna, quando no carnaval São Paulo fica vazia enquanto o Brasil inteiro pára para brincar nessa festa popular. A mega festa de 24 horas chamada de VIRADA CULTURAL está consolidada como uma dos maiores eventos de São Paulo.
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| Cantora Vanusa |
Para ver mais sobre a VIRADA CULTURAL procure por videos no YouTube.
Acesse o site oficial do evento:
www.viradacultural.org
Sobre o Colaborador:
 | Paulo Machado é um esperantinense que mora em São Paulo e é um grande colaborador deste portal. |
Nota da redação:
ResponderExcluirO trecho correto da letra da música dos TITÃS é:
"Homem primata, capitalismo selvagem".
Título da música: HOMEM PRIMATA
Paulo Machado
A festa com a cara de São Paulo, uma mistura de tudo desta grande metrópole.
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