Acusado de matar Donizetti Adalto já vai ser solto

Assassino recebeu curso no presídio e a vai "começar de novo". Já Donizeti nunca mais e o pior: o mandante do assassinato nunca foi punido.

João Evangelista de Menezes, é acusado de assassinar o apresentador Donizeti Adalto no ano de 1998. João, conhecido como ‘Pezão’ disse estar se preparando para voltar ao convívio com a sociedade após conseguir o certificado de curso de informática no presídio em que cumpre pena há cerca de 10 anos. O certificado foi entregue no auditório do Pleno do Tribunal de Justiça do Piauí pela Juíza da Vara da Execução Penal.

Evangelista "Pezão"

“Procurei me qualificar para outra profissão, mas acabo pagando pelo que eu devo. Quero agradecer a oportunidade e que Teresina saiba como é realmente a situação de um presidiário”, disse Evangelista. A solenidade visava também iniciar o projeto “Começar de Novo”, que garante 60 vagas para presidiários de bom comportamento.

O presidiário agradece a oportunidades e disse estar se preparando para voltar para a sociedade com moral e dignidade. “A vida continua e estou pronto a continuar a vida, como muitos me conhecem e me acompanharam”, finaliza o detento.

CRIME

Era por volta de 2h da madrugada do dia 19 de setembro do ano de 1998. O palco era a Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da Ponte da Primavera. Ali era assassinado, sem chance de defesa, o homem mais popular da época: apresentador de televisão, José Donizetti Adalto dos Santos.

ACUSADOS

Desde a época do crime, Ricardo (que na época era policial civil), Sérgio Silva (na época era universitário) e ‘Pezão’ (que também era policial civil) foram indiciados e presos; depois condenados. Os acusados de execução do assassinato todos pegaram penas superiores a 20 anos de cadeia. Apenas um deles (Pezão) ainda está no regime fechado. Não foi beneficiado com a progressão de regime por ter outros antecedentes criminais.

Informações Campo Maior InFoco