Mais da metade (56,95%) das famílias piauienses responderam que a quantidade de alimentos era normalmente insuficiente e às vezes insuficiente, conforme a Pesquisa de Orçamento Familiar do Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada ontem (17). Apenas para 43,04% dos piauienses a quantidade de alimento era sempre suficiente para sobreviver minimamente.
No país, este índice subia para 53,36%. Os dados do IBGE também mostraram que a dificuldade para adquirir alimentos suficientes é maior entre as famílias com renda de até R$ 600 (14,07%). Já as famílias em que “às vezes come insuficiente”, o percentual sobre para 24,48% em orçamentos de até R$ 600. Para a doméstica Adriana Lima, normalmente sua alimentação diária, assim como da sua família, não é suficiente. Ela justifica “a dificuldade” no preço dos alimentos que sobem a cada dia e restringe ainda mais o acesso a uma comida saudável e compatível com o orçamento familiar.
“Não tenho condições de comprar. Carne está virando luxo em casa. Comida está muito cara. O certo é você comer fruta e verdura, mas é muito caro para o meu salário e do meu marido. A gente vai se virando com o que tem”, relatou. Outro aspecto analisado pelo estudo foi o tipo preferido de alimento consumido em todas as unidades federativas do Brasil.
O IBGE revelou ainda que o piauiense está comendo mal em casa. As frutas e verduras, que deveriam corresponder a uma proporção entre 9% e 12% das calorias diárias ingeridas, representam 4%. Já os alimentos essencialmente calóricos (óleos e gorduras vegetais, gordura animal, açúcar de mesa e refrigerantes), atingem 28% das calorias consumidas. Entre os 20% mais ricos, o consumo desses alimentos ultrapassa a proporção recomendada por nutricionistas, que é de 30%, e alcança 31,8%.
Fonte: Mayara Bastos/Jornal O DIA
No país, este índice subia para 53,36%. Os dados do IBGE também mostraram que a dificuldade para adquirir alimentos suficientes é maior entre as famílias com renda de até R$ 600 (14,07%). Já as famílias em que “às vezes come insuficiente”, o percentual sobre para 24,48% em orçamentos de até R$ 600. Para a doméstica Adriana Lima, normalmente sua alimentação diária, assim como da sua família, não é suficiente. Ela justifica “a dificuldade” no preço dos alimentos que sobem a cada dia e restringe ainda mais o acesso a uma comida saudável e compatível com o orçamento familiar.
“Não tenho condições de comprar. Carne está virando luxo em casa. Comida está muito cara. O certo é você comer fruta e verdura, mas é muito caro para o meu salário e do meu marido. A gente vai se virando com o que tem”, relatou. Outro aspecto analisado pelo estudo foi o tipo preferido de alimento consumido em todas as unidades federativas do Brasil.
O IBGE revelou ainda que o piauiense está comendo mal em casa. As frutas e verduras, que deveriam corresponder a uma proporção entre 9% e 12% das calorias diárias ingeridas, representam 4%. Já os alimentos essencialmente calóricos (óleos e gorduras vegetais, gordura animal, açúcar de mesa e refrigerantes), atingem 28% das calorias consumidas. Entre os 20% mais ricos, o consumo desses alimentos ultrapassa a proporção recomendada por nutricionistas, que é de 30%, e alcança 31,8%.
Fonte: Mayara Bastos/Jornal O DIA
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