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26 de novembro de 2010

Vídeo Promocional do livro NARCÍSIO: TÉDIO E FÚRIA

Confira o vídeo promocional do lançamento do Livro: Narcísio: Tédio e Fúria do autor esperantinense Roque Neto.

Seu lançamento será dia 15 de dezembro às 19:00h no Clube Recreativo Princesa do Longá.

24 de março de 2010

Resiliência

por Tom Coelho

O problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema.

(Kelly Young)

Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

Limão e Limonada

As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.

22 de março de 2010

IVAN PETROVITCH, O GRANDE PENSADOR

A grande metrópole de um filósofo, religioso e sonhador.

São Paulo é uma cidade composta de seres humanos das mais diversas raças e ideologias. Andando pela cidade é difícil encontrarmos alguém que seja um puro paulistano. Em São Paulo encontramos pessoas dos cinco Continentes e de todos os Estados do Brasil. Essa é uma das características mais marcantes da maior metrópole da América do Sul. O desenvolvimento de negócios e a prestação de serviços em escala internacional, aliada à capacidade de abrigar e manter pessoas vindas de todas as partes do mundo éo que garante à uma cidade o status de METRÓPOLE GLOBAL, um título ostentado apenas por poucas cidades como Nova York, Londres ou Tóquio. Andando pela Avenida Paulista para fotografar as vacas do CowParade 2010, parei um pouco no vão livre do MASP, quando de repente um senhor me abordou me oferecendo um livro. Era um senhor de personalidade séria, o professor e escritor Ivan Petrovitch.
Seu lugar de origem

Nascido em 1959 na famosa e progressista cidade de Londrina - PR, Ivan Petrovitch é descendente de russos que vieram para o Brasil. Há muitos anos morando em São Paulo, Ivan é professor de de Inglês, Português, literatura e xadrez. Com todo o talento para se expressar através das palavras, IVAN PETROVITCH decidiu se aventurar como escritor e já lançou dois livros e se prepara para publicar o terceiro. Ivan garante que já conseguiu vender mais de 30 mil livros ao longo da Avenida Paulista, pois ali há uma grande concentração de turistas e intelectuais interessados em conhecer os museus ea beleza suntuosa dessa avenida. Ivan escreve poesias, além de conteúdos filosóficos.

O monge

A religiosidade acentuada é inerente a quase todos os escritores. Imaginação e fé são os pilares que sustentam um escritor e com Ivan Petrovitch não poderia ser diferente. Atualmente estudando a religião oriental, mais precisamente o Budismo eo Taoismo, Ivan é um monge. Ainda assim Ivan Petrovitch garante que não deixou de acreditar no Cristianismo e diz que a religião oriental acrescenta coisas interessantes à vida espirutual das pessoas. Aos 50 anos de idade, Ivan Petrovitch tem o rosto capaz de lembrar um general do Exército, seus olhos de um verde profundo traduzem a sua grande ligação com Deus ea religião. Se não falasse português diríamos que ele era um russo autêntico. Fotografamos Ivan Petrovitch no MASP e conseguimos até mesmo captar o seu sorriso, mas ele nos disse que raramente sorri. Segurando o seu novo livro juntamente com um colar certamente de significado religioso, ele demonstra firmesa e otimismo. Para conseguir verba para a futura publicação, Ivan vende o livro ainda xerocado numa encadernação. Ivan diz que é mais conhecido com o apelido de PETRÔ, principalmente nas escolas onde leciona.

Divulgação na Internet

O professor, escritor e monge Ivan Petrovitch tem o seu blog na Internet, onde ele expõe o seu universo voltado para a filosofia e religião. Procure também por Ivan Petrovitch no YouTube e veja videos interessantes dele.

Acesse o blog: www.ivanpetrovitch.blogspot.com
O grande desafio
Certamente você conhece o ditado que diz que: "No Brasil, se você vende um livro vende até mesmo uma casa pegando fogo !" Sendo assim, para Ivan Petrovitch e todos aqueles que sonham e lutam para obter êxito como escritor no Brasil, terão de conviver arduamente com esse desafio: pouquíssimos brasileiros cultivam o hábito da leitura. Ainda assim vale a pena tentar e aqueles que seguiram adiante obtiveram algum êxito, por menor que seja. Em se tratando do hábito da leitura, os brasileiros ficam atrás até da nossa vizinha Argentina. Sabe-se que esse país tem suas ruas cheias de livrarias e os argentinos costumam se reunir para discutir sobre livros publicados. Os brasileiros fazem algo semelhante, com a diferença de que ao invés de discutirem sobre livros abordam o futebol. Os argentinos também são fortes no futebol, mas não abandonam os livros como fazem a grande maioria dos brasileiros.

Por Paulo Machado