Lésbicas realizam Encontro Estadual em Teresina

Lésbicas de vários municipios do Piauí  participarão do 1º Encontro Piauiense de Lésbicas Negras, que acontecerá  em Teresina, no periodo de 13 a 15 de novembro. Com o objetivo de discutir as discriminações motivadas por raça, gênero e orientação sexual e também fortalecer a organização das lésbicas no Estado. Organizado pelo Coletivo Nacional de Lésbicas Negras - CANDACES, o evento tem como apoiadores o Grupo Matizes e da Liga Brasileira de Lésbicas.

Diante da indagação recorrente sobre a necessidade de um Encontro de Lésbicas Negras, Carmen Ribeiro, do Coletivo Nacional de Lésbicas Negras, defende a importância e a necessidade da discussão: "Ser lésbica já é muito difícil em nosso País, imagine se essa lésbica é também negra e de periferia, como é o meu caso. O preconceito é, sim, potencializado - e isso precisa ser discutido e combatido", assevera a militante.

As inscrições para o Encontro estão sendo feitas pelo e-mail: grupo.matizes@yahoo.com.br

Na parte cultural do Encontro, o grande destaque é para a festa "Dê bandeira: viva seu amor sem medo", que acontecerá no dia 13/11, no Bar Cantinho do Biela. Nessa ocasião, será realizada a solenidade de registro de uniões estáveis, em que vários casais de gays e de lésbicas celebrarão suas uniões.
 
Mais informações: (86) 8816-8121 (Carmen Ribeiro)

Em Teresina vai ter casamento gay comunitário

O Grupo Matizes realizará uma solenidade pública para registro de união estável de casais homoafetivos.

A solenidade acontecerá no dia 13 de novembro, no Bar Cantinho do Biela, em Teresina, Piauí, durante a Festa “Dê bandeira: viva seu amor sem medo”. Com essa ação, espera-se provocar o debate sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo e as consequências jurídicas dessas relações homoafetivas. Segundo Marinalva Santana, do Grupo Matizes, “essa discussão é importante porque contribui para a quebra do preconceito contra LGBT, além de estimular pessoas homoafetivas a viverem seus amores sem medo e sem culpa”.

A 1ª edição da Festa “Dê bandeira” aconteceu em novembro de 2006, quando 05 casais de lésbicas participaram da solenidade, assinando seus contratos de convivência. Marinalva Santana explica que o nome da festa é um convite-estímulo aos casais homoafetivos, para que eles vivam seus amores, sem medo e sem culpa. “Quando fizemos a 1ª solenidade, em 2006, muitos familiares dos casais de lésbicas (pais, mães, irmãos) estiveram presentes. Isso é muito importante para nós porque demonstra que é possível a convivência pacífica e respeitosa de gays e lésbicas com seus familiares”, pontua a militante.

Matizes convida

Festa “Dê bandeira: viva seu amor sem medo”

Onde? Bar Cantinho do Biela

Quando? 13 de novembro de 2010, a partir das 21h

Com quem? pessoas de todos os matizes, despidas de preconceito

Para que? provocar o debate sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo; estimular pessoas homoafetivas a “sairem do armário” viverem seus amores sem medo e sem culpa.

Como será? Regada a alegria, respeito e descontração. Haverá show de Cláudia Simone e Banda, com a participação de Sílvia Marrom, interpretando um repertório que fala do amor entre iguais. Haverá ainda uma solenidade de assinatura de contratos de união estável. São esperados vários casais homoafetivos, que estarão acompanhadas de seus amigos e de familiares.

Mais informações? (86) 8816-8121 (Carmem) e (86) 8805-3373/9991-3782 (Marinalva).

III edição do Piragay da cidade de Piripiri

Acontece dia 03 de julho (sábado), na Praça da Bandeira de Piripiri, a partir das 21h, a terceira edição do Pirigay. O evento tem como objetivo mostrar à nossa cidade e região que o respeito aos cidadãos, independente de condição sexual, deve ser praticado por todos. Que "o defeito está no preconceito" e que esse mesmo preconceito é crime.

Em Uganda, lei pode condenar gays a Pena de Morte!

Agora, no mês de maio um projeto de lei, se for aprovado, irá contra os direitos humanos. Trata-se da punição por pena de morte para quem for homossexual.

Há algum tempo atrás, correu notícias na rede de que em algumas aldeias africanas haviam um crescente número de estupros em crianças e adolescentes por conta da crença absurda de que manter relação sexual com um(a) virgem, ficaria livre da AIDS.

A possível pena de morte é notícia de Uganda. Segue trecho do Fantástico:

Enquanto em diversos lugares do mundo os homossexuais vêm conquistando direitos como casar e adotar crianças, na África mais de 30 países consideram crime ser gay. Um desses países é Uganda. Por lá, a lei está prestes a ficar ainda mais severa. Um projeto que será votado agora em maio quer incluir pena de morte entre as punições aos homossexuais. (Fantástico)

Qual crime a ser pago com a morte que praticou alguém que simplesmente não relaciona-se com pessoas de outro sexo? A homossexualidade já foi encarada de diversas maneiras pela sociedade conservadorista. Recentemente, a Igreja Católica declarou que os abusos sexuais que crianças em todo o mundo sofreram de padres e bispos, devia-se ao fato de serem homossexuais. Um pensamento insano, preconceituoso!

Seria essa possível lei a ser votada em Uganda, um reflexo dessa declaração da Igreja Católica? Onde estaria os direitos humanos dos homossexuais? Somos testemunhas de crimes que mereciam ser punidos com pena de morte, no entanto, isso não acontece.

Acho que as pessoas esqueceram o horror que da história sombria da humanidade, quando mulheres foram caçadas e torturadas por considera-las bruxas, pela Santa Inquisição, enqueceram do holocausto que foi a perseguição, prisão e extermínio de grupos em campos nazistas. Em pleno século XXI o homem (se assim pode ser definido) quer ter o direito de selecionar quem deve ou não habitar em nosso planeta.