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24 de março de 2011

Policia Civil do Piauí decide por greve por tempo determinado


Os Policiais civis do estado do Piauí participaram da manhã desta quinta-feira (24) de uma Assembléia Geral, na Praça Saraiva, em frente a Delegacia Geral no centro de Teresina. A Assembleia foi convocada pelo Sinpolpi, sindicato que representa a categoria.

A categoria não aceita a proposta do Governo do Estado de parcelar o acordo feito no ano passado de 24% a partir de março deste ano. O Governo propôs pagar em maio 6% e o restante dividir em três vezes ao longo de 2012.

Durante a Assembléia, a categoria votou e decidiu pela rejeição da proposta apresentada pelo Governo e pela paralisação por tempo determinado de 72 horas a partir da próxima segunda-feira (28).

O presidente do Sinpolpi, Cristiano Ribeiro, falou durante a Assembleia com o secretário de Segurança, Robert Rios. De acordo com Cristiano, Rober Rios disse que o governador Wilson Martins o autorizou a negociar com a categoria e marcou para esta sexta-feira (25) às 9:30 da manhã uma reunião com diretores do Sinpolpi, na sede da Secretaria de Segurança.

4 de março de 2011

Professores encerram paralisação

Após a proposta apresentada pelo governador Wilson Martins, os professores do Estado decidiram, em assembleia, acabar com a greve e voltar à sala de aula. Segundo o secretário de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Kassyus Lages, a classe não teve todos as reivindicações atendidas mas foram dadas algumas garantias.

Dentre os pontos acertados estão que o governo não cortará o ponto dos grevistas nem manterá os vales transportes retidos. Além disso, o governo garantiu que o reajuste de R$ 1.187 será retroativo a janeiro. A categoria volta ao trabalho na quinta-feira, após o Carnaval.

O governador Wilson Martins anunciou o piso durante solenidade de hoje no Palácio de Karnak.

"Não foi o que a categoria esperava. Nós queríamos um reajuste linear. Mas há garantia de não cortar os pontos e não reter os vales. Também foi garantido que fosse retroativo a janeiro. Ficou acertado ainda que as escolas em pior situação de infraestrutura serão reformadas com urgência e as demais serão incluídas em um cronograma a ser seguido durante o ano", explicou Kassyus Lages.

28 de fevereiro de 2011

Professora 'invade' o Karnak e é expulsa pelos seguranças

A greve dos professores da rede pública estadual de ensino njo Piauí registrou uma uma grave ocorrência nesta segunda-feira (28/02). Por volta do meio dia a professora Lourdes Melo, que já foi candidata a prefeita de Teresina pelo PCO, conseguiu furar o bloqueio da segurança do Palácio de Karnak e tentou invadir a sede do Governo para tenatr falar com o governador Wilson Martins (PSB).

Ela disse que queria mostrar para ele o quanto um professor do Piauí ganha mal e vender-lhe uma edição do seu jorjnalzinho, chamado 'Causa Operária', que custa R$ 5. Foi impedida por seguranças e policiais do Karnak, que a pegaram pelo braço e disseram que ela não podia estar ali. "Me soltem, me soltem. Vocês deveriam me deixar entrar. Esse Governo do Piauí está acabando com a nossa classe", protestou.

Saiu após muito tumulto. É que do lado de fora outros professores não resistiram ver Lourdes Melo ser expulsa e tentaram também invadir e por pouco não derrubaram um dos portões do Palácio de Karnak. Apesar da confusão, os professores não conseguiram ser recebidos. Eles alegam que a maior revolta se deve à audiência que foi marcada para ser realizada na Assembleia Legislativa e teve de ser adiada para a próxiam quarta-feira.

Como não houve assembleia e nem audiência, eles foram para a porta do Karnak protestar. O secretário estadual de Educação Átila Lira (PSB) prometeu um aumento de 15% e seguir o aumento do piso nacional, em mais de R$ 1 mil, mas a categoria disse que é só um jogo de "enrolação", como afirmou Lourdes Melo, para que os professores voltem ás aulas. Mas eles mantêma greve por tempo indeterminado, que chega à sua terceira semana. Cerca de 300 mil estudantes estão prejudicados. Além de reajuste, reivindicam por melhorias nas estruturas das escolas.

180graus

18 de fevereiro de 2011

GREVE dos professores: O outro LADO

Com base no comentário da Professora Odisséia Brejal, membro da Diretoria Regional do SINTE-PI, o PORTALESP.com que tem como colaborador Kléber Oliveira, investigou o caso e esclarece para a comunidade esperantinense o real motivo das manifestações que está acontecendo em todo Piauí e em especial, ESPERANTINA e o que aconteceu na manhã de hoje (18) foram apenas fatos visíveis à todos e todas, fotografados e postos neste portal de notícias.
A greve dos servidores da educação está prestes a completar uma semana e não parece perto de uma solução. O secretário de Educação Átila Lira (PSB) informou que o Piso Nacional dos Professores, principal reivindicação dos grevistas só pode ser pago após uma definição do governo federal. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI), Odeni Silva afirma que o cumprimento do Piso Nacional depende apenas da secretaria estadual de Educação.

"Estamos conversando o tempo todo com o sindicato mostrando que na hora que o governo federal definir uma orientação sobre o Piso Nacional dos Professores, o Governo do Estado vai cumprir. Até que o governo federal se manifeste não podemos pensar em parar as escolas porque prejudica a criançada em todo o Piauí, principalmente porque este ano temos a Prova Brasil" enfatizou Átila Lira. Ao todo 350 mil alunos estão sem aulas nas escolas da rede estadual de ensino desde segunda-feira quando as aulas deveriam ter começado.

A presidente do Sinte-PI Odeni Silva é taxativa ao dizer que ainda não houveram reuniões entre o sindicato e a secretaria de educação. "O secretário está irredutível e não nos chama para reunião. O governo não pode adotar esta postura de tentar considerar nossa greve ilegal se não nos chama para conversar. O secretário está jogando para a sociedade. A Lei do Piso estabelece a correção do valor do piso a partir do custo aluno que acontece todo mês de janeiro. Nossa greve é porque houve o reajuste do custo aluno e o governo não repassou", comentou Odeni Silva acrescentando que o secretário Átila Lira está protelando a aplicação da lei do Piso Nacional dos Professores no Piauí.

Professores denunciam más condições de trabalho, secretário nega

Os professores comentam que a mobilização vai prosseguir pelo menos até a próxima segunda-feira, dia 21, quando acontece uma nova assembléia da categoria. "A mobilização está agora na visita às escolas. Estamos levando também uma carta aos pais pedindo o apoio para a luta", pontuou Odeni Silva Ela comentou ainda que os pais precisam também estar envolvidos na luta dos professores. "As condições de trabalho que temos não são boas, o que prejudica os alunos durante o ano inteiro", afirmou.

Segundo o secretário de educação os problemas em escolas estaduais estão restritos a apenas 10% da rede na capital. "De maneira geral temos mais de 170 escolas em Teresina e dessas apenas 10% estão em situação precária e que estamos fazendo as adaptações agora porque apareceu algum dinheiro", enfatiza Átila Lira acrescentando que ainda não contou com recursos federais para fazer estes reparos.

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GREVE: Diretora chama atenção e faz manifesto em frente a escola


GREVE: Diretora chama atenção e faz manifesto em frente a escola

A diretora da Unidade Escolar Leonardo das Dores, Elisaldete Barros, na manhã de hoje (18) fez um manifesto em frente a Unidade Escolar José Nogueira de Aguiar, relacionado a greve dos professores da rede estadual de ensino.

Para a diretora, o objetivo do manifesto é para que não haja aula na rede estadual em Esperantina, caso que desde do início da semana vem acontecendo. A manifestação é por causa dos professores bolsistas que não aderiram a greve e estão dando aula no José Nogueira de Aguiar.

"Os professores não precisam dar aula, não se houver ajuste salarial, todos do estado em Esperantina tem que está fechado", disse a diretora.

"Se houver aula, nossa greve não tem sentido e nada vai ser resolvido", declarou a diretora Elisaldete Barros.

Os professores bolsistas ou “seletistas, são o que se pode chamar de “carta na manga” para o Governo do Estado, já que, sendo eles apenas contratados no podem grevar, enfraquecendo assim o movimento grevista.

Talvez esse seja o motivo de estar cada vez mais difícil se passar nos concursos do estado do Piaui, os bolsistas precisam do emprego e o estado deles... nos momentos de greve!
Diretora Elisaldete Barros
 
 

14 de fevereiro de 2011

Professores iniciam greve geral e paralisam centro de Teresina

Os professores do Piauí entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda (14), dia previsto para o retorno às aulas. Eles tomaram a decisão em Assembleia na praça da Bandeira e tomaram as ruas do centro da cidade em direção à sede do Iapep, órgão que também é alvo do descontentamento dos docentes.

Por onde passam, os professores interditaram ruas e dificultam o trânsito no centro da capital. Gritando palavras de ordem como "trabalhador na rua, governo a culpa é sua!", eles reivindicam um reajuste salarial de 15% e que o aumento na contribuição do servidor para o Iapep anunciado semana passada em 10% seja cancelado.

De acordo com a presidente do Sinte, Odeni Rocha, a categoria tenta negociar com a Secretaria de Educação deste o ano passado, mas não obteve sucesso. "Com certeza isso irá comprometer o ano letivo e é culpa do governo. Tentamos várias vezes negociar e o eles sequer nos receberam", pontua.

O salário do professor com carga horária de 40 horas é R$ 915. Atualmente existem no Piauí aproximadamente 23 mil docentes.

Informações CidadeVerde

11 de novembro de 2010

Servidores da Justiça Federal paralisam atividades hoje

Madalena Nunes
Os servidores do judiciário federal no Piauí vão aderir ao movimento nacional da categoria, que busca um reajuste geral. A paralisação ocorre  hoje quinta-feira (11), das 8h às 12h, com concentração no prédio da Justiça Federal, ao lado do HUT.

Desde o início da semana, os diretores do Sintrajufe-Pi (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do Piauí), estão visitando as sedes piauienses do judiciário federal em busca de reforço.

A última revisão salarial para os servidores data de 2006. De acordo com o sindicato, um pré-acordo já teria sido fechado em negociações, que ocorrem desde 2009.

O receio dos trabalhadores em relação ao atraso no cumprimento do acordo foi reforçado ainda por uma matéria veiculada no jornal O Globo. A reportagem afirmava que a equipe de Dilma Rousseff teria quatro projetos a vetar no início de 2011, incluindo o reajuste dos servidores do Judiciário Federal.

Madalena Nunes fala ainda que, se a situação não for alterada com o movimento de hoje, a concentração servirá para discutir a abertura de greve por tempo indeterminado. “Se o reajuste não surgir, a previsão é de que entremos em greve a partir do dia 17.

A paralisação acompanha um calendário nacional. Todas as unidades da federação aderiram ao movimento, mas de maneiras diferentes. Na maior parte dos estados, o Judiciário Federal fica paralisado por 24 horas. No Piauí, os servidores cruzam os braços apenas durante a manhã de hoje.

14 de outubro de 2010

Bancários põem fim à greve e voltam ao trabalho

Após 15 dias de greve, os bancários  de todo o País resolveram aceitar a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e por fim à greve. A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada nesta quarta-feira, dia 13 de outubro. No Piauí, o Sindicato dos Bancários também realizou assembleia, que terminou por volta das 20 horas, e também aceitou as propostas da Fenaban. Os bancários retornam ao trabalho nesta quinta-feira, dia 14 de setembro.

Com a proposta, a categoria terá reajuste de 7,5% para salários de até 5.250 reais. Os salários superiores terão um valor fixo de 393,75 reais ou correção de 4,29%, que é a inflação do período, o que for maior.

Os bancários iniciaram a campanha de dissídio demandando um reajuste de 11%, enquanto a Fenaban sugeria reajuste de 4,29% para toda a categoria.

Depois de 15 dias parados, os bancários garantiram aumento real de salário, valorização dos pisos (R$ 1.250 nos bancos privados e R$ 1.600 no BB, Caixa e BNB), melhoria na PLR e definição de mecanismos de combate ao assédio moral. Ainda dentro da negociação ficou acertado que os dias parados serão compensados até 15 de dezembro de 2010.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, José Ulisses, essa foi a maior greve da história da categoria nos últimos anos. “É claro que em uma negociação não se conquista todas as reivindicações, mas avançamos muito, principalmente na questão salarial já que tivemos aumento real. Outro ponto positivo foi à divisão da PLR que foi mais justa que em anos anteriores; ou seja a diferença entre a maior e a menor participação diminuiu”, afirmou Ulisses.

9 de outubro de 2010

Bancários recusam proposta dos bancos e greve continua


O Comando Nacional dos Bancários não aceitou a nova proposta salarial apresentada pela  Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durante as negociações deste sábado (9) e a greve que já dura 11 dias deve continuar, informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

"O Comando Nacional orienta todos os sindicatos a manterem e ampliarem a greve na segunda-feira, para forçar os bancos a melhorarem a proposta", informou a Contraf em comunicado.

No Piauí o presidente do sindicato dos Bancários do Estado, José Ulisses Oliveira, disse que vai acatar a decisão do comando nacional que considerou a proposta insuficiente.

Os negociadores da Fenaban pediram a suspensão temporária das negociações, para que tivessem tempo de consultar os banqueiros. A retomada ficou agendada para segunda-feira (11), às 11h.

De acordo com a Contraf - CUT, a proposta apresentada pelos bancos neste sábado incluia reajuste de 9,82% para o piso salarial, 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 (e um valor fixo de R$ 266,50 para os salários superiores a esse valor).

Foi proposto também 6,5% de reajuste para a PLR e todas as verbas salariais e auxílios.

Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 19.830 agências bancárias. De acordo com a Contraf, essa é a maior greve da categoria bancária nos últimos 20 anos, já que na quinta-feira (7) 8,28 mil agências ficaram fechadas.

Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.

Bancos públicos e privados

A paralisação provocou uma divisão na representação na Fenaban. De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem.

Segundo José Ulisses, o comando irá sentar separadamente com representantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste.

29 de setembro de 2010

Bancários entram em greve nacional por tempo indeterminado

Mais de 300 bancários reuniram-se em assembléia ontem (terça-feira 28/09), na sede do Sindicato dos Bancários do Piauí, aprovaram por unanimidade e ratificaram a decisão de rejeitar a proposta de 4,29% e DELIBERARAM POR GREVE por tempo indeterminado a partir da 00h00 do dia 29/09/2010 e aprovaram por unanimidade.

Após um mês de negociações entre Fenaban e Comando Nacional dos Bancários, os banqueiros não apresentam uma proposta real. A proposta de reajuste de 4,29% não foi sequer documentada, é uma proposta verbal. Ou seja, isto empurra os bancários para a greve.

Fenaban não respondeu ao ofício enviado na quinta-feira, dia 23, pelo Comando Nacional dos Bancários, dando prazo até esta segunda-feira, dia 27, para os bancos apresentarem nova proposta à categoria.

"O silêncio da Fenaban deixa claro que somente a greve quebrará a intransigência dos bancos", adverte Carlos Cordeiro, presidente da CONTRAF-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "Não há nenhuma razão para os banqueiros rejeitarem as demandas da categoria".

Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 21,3 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre. É um crescimento de 32% na média em relação ao ano passado e uma rentabilidade sobre o patrimônio de 25%, graças entre outras coisas ao aumento da produtividade dos trabalhadores".

HOJE NOVA ASSEMBLÉIA ÀS 17h. Para avaliar o movimento

O que os bancários reivindicam

● 11% de reajuste salarial.

● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.

● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.

● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

● Previdência complementar em todos os bancos.

● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.

● Medida para proteger o emprego como garantia contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização dos correspondentes bancários.

● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.

● Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos.

Fonte: Seebf/PI

16 de setembro de 2010

Professores da rede estadual vão parar as atividades hoje

Os professores da rede estadual de ensino vão se concentra hoje, às 9h, na praça da Bandeira, no Centro, e depois seguem para o Palácio de Karnak onde vão exigir do governo a implantação do piso salarial nacional da categoria. Hoje o piso de um professor em início de carreira no Piauí é de R$ 1.024, enquanto o nacional é de R$ 1.312. Com o aumento previsto para ocorrer no mês de janeiro do próximo ano o piso nacional será de R$ 1.500.

31 de agosto de 2010

Bancários ameaçam greve a partir do dia 22 de setembro

Eles estão reivindicando ajuste salarial
Os bancários realizaram uma manifestação no Centro de Teresina, por diversas agências da cidade. É uma mobilização nacional para as discussões da data-base.

Eles estão reivindicando ajuste salarial, participação nos lucros e o piso de R$ 2.157,00.

25 de fevereiro de 2010

"Não negocio nem com minha mulher", diz Robert sobre greve

Diante da greve dos policiais civis em Teresina, o Ministério da Justiça atendeu ao pedido do governador Wellington Dias e já preparou 200 homens da Força Nacional para garantir a segurança pública no estado e impedir que hajam outros confrontos como o ocorrido entre as polícias civil e militar na última terça-feira (23).

De acordo com Robert Rios, o secretário de Segurança do Estado, os 200 homens já estão posicionados em Luziânia, no Distrito Federal e aguardam apenas a autorização do governador para virem em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). "Eles chegam aqui em 3 horas no máximo, mas isso é decisão do governador, eu mesmo não negocio com ninguém, nem com a minha mulher", declara Robert Rios.

O secretário ainda afirmou que Wellington Dias não vai pertir de maneira nenhuma que haja prejuízos para a população. Porém, o governador espera que a greve dos policiais civis encerre nesta quinta-feira. "Mas eu estou despreocupado, já que o IML, o Instituto de Identificação e a Central de Flagrantes foram desocupados, agora nada justifica os homens que fazem a segurança do Piauí se enfrentarem como se fossem bandidos", finaliza o secretário.

Fonte: Portal O Dia

9 de fevereiro de 2010

Greve: Carnaval sem Polícia Civil

Sindicato dos policiais civis do Piauí realiza Assembléia Geral e categoria decide pela greve

A Assembléia aconteceu nesta manhã (09), em frente à delegacia geral localizada na Praça Saraiva, centro da capital.

Como o prometido, o Sinpolpi (sindicato dos policiais civis do Piauí) realizou na manhã desta terça-feira (09) uma assembléia geral, em frente à Delegacia Geral, na Praça Saraiva, para por em votação a opção ou não pela greve da categoria.
Hermenegildo Ribeiro, conselheiro do sindicato deu início à assembléia enfatizando os objetivos da mesma. “Nós queremos melhores condições de trabalho” declarou conselheiro.

Hermenegildo esclareceu ainda que o Sinpolpi é um sindicato de ordem e que respeita as autoridades e a população que é quem paga os salários com os seus impostos. Avaliando a situação da polícia civil no estado ele concluiu que “A categoria vive uma situação caótica, estamos há sete anos sem que nosso salário tenha um reajuste. Isso é um absurdo”.

“Nós estamos prontos para negociações, mas as autoridades não nos atendem, nós somos tratados de forma desigual das outras categorias. O governo é insensível” criticou o sindicalista.

Sobre o salário dos delegados, o sindicalista ainda afirmou “Nós não somos contra o salário dos delegados, não podemos é ficar calados e de braços cruzados diante do descaso do governo”.

O policial civil Constantino Júnior defendeu a valorização do policial civil e ainda criticou as atitudes do governo perante o sindicato e os próprios polícias civis “Nunca nenhum governo nos tratou de forma discriminatória como o governo do PT. Esse governo não merece respeito” disparou o policial.

O presidente da Apocepi (associação dos policiais do estado do Piauí), Inácio Lira, também compareceu à assembléia e apoiou o sindicatol “Nós da Apocepi apoiamos o Sinpolpi. Não adianta abrir delegacias se não tem condições de trabalho” defendeu o presidente.

Esteve presente também na assembléia o policial civil lotado em Picos, Joel que falou da situação enfrentada pelos policiais civis em Picos. “A cidade de Picos é abandonada pelo governo. Lá possui apenas uma delegacia onde fica centralizada a central de flagrantes. Os presos fogem abrindo buracos com as colheres que eles fazem refeição” disse indignado o policial.

Para finalizar a assembléia, Cristiano Ribeiro, tomou a palavra ratificando os ideais do sindicato. Cristiano rebateu as acusações feitas pelo secretário de segurança do estado, Robert Rios e criticou o comentário que o secretário fez em que ele disse que desconhecia o sinpolpi como uma entidade legal.

RESOLUÇÕES DA ASSEMBLÉIA

Na assembléia foram acertadas as seguintes deliberações:

• Greve dos policias civis (agentes, escrivães etc)a partir da próxima sexta-feira (12) por tempo indeterminado;


• Durante a greve nenhum policial civil receberá presos;


• Os policias civis ficarão isentos da efetivação de comunicados e


• Não utilização das viaturas, salvo as situações previstas em lei (estupro, homicídio etc).


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